O projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia (Amazon Sustainable Landscapes / ASL) reconhece que a Amazônia pode ser conservada por esforços conjuntos e integrados. As unidades de conservação e as áreas privadas têm papel fundamental no desenvolvimento sustentável da região e na redução do desmatamento, essenciais para a manutenção dos serviços que a natureza fornece para a sociedade brasileira e mundial.
Por meio desta abordagem integrada de iniciativas inovadoras, buscamos fortalecer governos subnacionais na Amazônia gerando uma economia próspera com base na conservação da floresta e compartilhando e fortalecendo a cooperação regional entre os principais parceiros envolvidos para a proteção da biodiversidade e todos os serviços que a Amazônia oferece para as pessoas.
Objetivo
Promovendo a gestão integrada de paisagens por meio da conservação, uso sustentável e recuperação dos ecossistemas
Componentes
1
Sistema de Áreas Protegidas da Amazônia
Esse componente é uma continuidade do Programa ARPA e possui três focos principais de atuação: Criação de novas áreas protegidas, consolidação das áreas protegidas já existentes e criação de mecanismos para sustentabilidade financeira a longo prazo. Esse componente contribuirá ainda para a conclusão do processo de capitalização do Fundo de Transição, consolidando a estratégia de transição do financiamento de áreas protegidas baseado em doações internacionais para o financiamento integral por meio de recursos públicos, de forma planejada, organizada e no longo prazo.
2
Gestão Integrada da Paisagem
Esse componente tem como principal objetivo o manejo integrado de paisagens visando a promoção da conectividade e a formação de corredores ecológicos, atuando de modo especial no entorno das UCs. Dentre as principais linhas de ação estão a estruturação de arranjos inovadores para a gestão integrada das Unidades de Conservação, o desenvolvimento de cadeias de valor relacionadas a biodiversidade, o fortalecimento do setor de produção de sementes e mudas de espécies nativas e o setor de extensão rural voltado para o manejo/recuperação de áreas protegidas privadas e públicas, a restauração de áreas degradadas com espécies nativas, o apoio a utilização de práticas agrícolas sustentáveis.
3
Políticas Públicas e Planos para a Proteção e Recuperação da Vegetação Nativa
Esse componente tem como principal objetivo o fortalecimento de políticas públicas, planos e ações voltados à proteção e recuperação da vegetação nativa, assim como a gestão das florestas e sua integração em paisagens sustentáveis. Dentre as principais linhas de ação estão o apoio à implementação da Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei n° 12.651/2012) objetivando a análise dos CARs e a implementação dos PRAs, o monitoramento da recuperação da vegetação nativa, o fomento a políticas que promovam a cadeia produtiva do manejo/recuperação da vegetação nativa, o apoio à implementação da concessão florestal.
4
Coordenação de Projetos, Capacitação e Cooperação Regional
Esse componente visa promover a capacitação e cooperação regional (Brasil, Colômbia e Peru) nas diferentes temáticas de interesse do projeto, apoiando o intercâmbio entre países e melhorando as capacidades nacionais. Também tem por objetivo garantir a articulação institucional do projeto internamente, dinamizando a relação entre os diversos atores envolvidos no país e garantindo o funcionamento e a boa gestão do projeto.
Principais objetivos do projeto em números
- Aprimorar a gestão de 60 milhões de hectares e criar 3 milhões de hectares em Áreas Protegidas da Amazônia
- Promover práticas sustentáveis em 5,92 milhões de hectares em áreas protegidas e propriedades rurais
- Promover a restauração florestal de 28 mil hectares
- Promover a concessão florestal em 1,4 milhão de hectares
- Apoiar a adequação ambiental de pelo menos 27 mil propriedades rurais
A iniciativa de trabalhar a temática das paisagens sustentáveis faz parte do programa regional voltado especificamente para a Amazônia, envolvendo Brasil, Colômbia e Peru. O Banco Mundial é a agência implementadora do programa.
No Brasil, o projeto é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Biodiversidade, em parceria com os Órgãos Estaduais de Meio Ambiente dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, com os órgãos federais que atuam nas temáticas do projeto, como o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A iniciativa conta com o Funbio como entidade executora do componente 1 e a Conservação Internacional dos componentes 2, 3 e 4.
O GEF é um financiador público de projetos para conservação da natureza. Reúne 183 países em parceria com instituições internacionais, organizações da sociedade civil e o setor privado. O GEF direciona o financiamento por meio de agências, que são responsáveis por auxiliar governos e organizações sem fins lucrativos elegíveis para desenvolver, implementar e gerir os projetos da iniciativa.
Custo total do projeto: U$ 60 milhões.
Agência implementadora: Banco Mundial
Agências Executoras:
- Funbio (componente 1 – ARPA)
- Conservação Internacional - CI-Brasil (componentes 2, 3 e 4)
A CI-Brasil irá executar três componentes desta iniciativa: a Gestão Integrada da Paisagem; Políticas Voltadas para Paisagens Produtivas Sustentáveis e Recuperação da Vegetação Nativa; Capacitação e Cooperação Regional.
Conheça mais sobre o ASL Brasil
Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia
Oportunidades
A Conservação Internacional convida pessoas físicas e instituições a apresentarem propostas para aquisições e contratações do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia - ASL
Documentos do Projeto

PROJETO ASL Relatório Auditoria 2023

PROJETO ASL Relatório Auditoria 2022

Relatório de Auditoria ASL Brasil 2021

Relatório de Auditoria ASL Brasil 2020
Auditoria de 2020 do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia

Projeto aprovado pelo GEF (em inglês)

Manual Operacional do Projeto – MOP – Volume 1

Manual Operacional do Projeto – MOP – Volume 3

Manual Operacional do Projeto – MOP – Volume 4

Acordos de cooperação entre MMA e CI-Brasil

Acordo de cooperação entre CI-Brasil e Estado do Acre, com interveniência do MMA

Acordo de cooperação entre CI-Brasil e Estado do Amazonas, com interveniência do MMA

Acordo de cooperação entre CI-Brasil e Estado do Pará, com interveniência do MMA

Acordo de cooperação entre CI-Brasil e Estado de Rondônia, com interveniência do MMA

Acordo de cooperação entre CI-Brasil e Estado de Rondônia (Plano de Trabalho), com interveniência do MMA

Acordo de cooperação entre CI-Brasil e ICMBio, com interveniência do MMA

Acordo de cooperação entre CI-Brasil e Serviço Florestal Brasileiro, com interveniência do MMA

Acordo de cooperação entre CI-Brasil e Serviço Florestal Brasileiro (Plano de Trabalho), com interveniência do MMA

Marco de Gestão Socioambiental Projeto ASL

Marco de Políticas com Povos Indígenas – Projeto ASL

Matriz de Processo – Projeto ASL
Notícias e Eventos
Amazonia Live e Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia unidos pela maior recuperação já realizada em florestas brasileiras
Amazônia terá 30 mil hectares recuperados até 2023
Amazonia Live e Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia unidos pela maior recuperação já realizada em florestas brasileiras
Brasília, 15 de setembro de 2017— Uma grande iniciativa para a recuperação de áreas degradadas na Amazônia brasileira prevê a recuperação, nos próximos seis anos, de uma área de quase 30 mil hectares, o que corresponde a um número estimado de 73 milhões de árvores. A maior restauração florestal na Amazônia é resultado de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Fundo Global do Meio Ambiente (GEF - Global Environment Facility), o Banco Mundial, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), a Conservação Internacional (CI-Brasil), o Instituto Socioambiental (ISA) e a iniciativa socioambiental do Rock in Rio, o Amazonia Live.
Deste universo de 73 milhões de árvores, 3 milhões já estavam previamente asseguradas em 1.200 hectares de floresta amazônica, por meio da contribuição inicial do próprio Rock in Rio e da CI-Brasil combinada à doação espontânea do público e pelo apoio de patrocinadores e parceiros do festival. Os 70 milhões adicionais fazem parte das metas do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia no Brasil, um esforço conjunto do MMA, GEF, Banco Mundial, Funbio e CI-Brasil para aumentar a área florestal sob recuperação, promover o uso sustentável dos recursos naturais e fortalecer a rede de Unidades de Conservação da Amazônia brasileira.
No projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, está prevista a recuperação de 28 mil hectares de áreas degradas até 2023, mediante a utilização de várias técnicas, tais como: enriquecimento de áreas de florestas secundárias já existentes, semeadura de espécies nativas selecionadas, condução e/ou favorecimento da regeneração natural, e, quando necessário, o plantio direto de espécies nativas. As áreas prioritárias escolhidas para as ações de recuperação do projeto são o sul do Amazonas, Rondônia, Acre e Pará.
O Amazonia Live nasceu em 2016 com o compromisso do Rock in Rio de plantar 1 milhão de árvores na Amazônia, em parceria com o Funbio e o ISA, e de divulgar a importância da preservação da Amazônia para o equilíbrio do planeta. A plataforma cresceu rápido com a entrada da CI-Brasil como parceiro estratégico, o que fez com que o número chegasse a 2 milhões de árvores na cabeceira do rio Xingu, e com a entrada do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), que apoiou a produção de 1 milhão de mudas de espécies nativas para recuperar áreas degradadas dentro de Unidades de Conservação do Estado do Amazonas.
Declarações dos parceiros
"O Brasil não pode mais conviver com a referência passada da degradação ambiental. A parceria entre o Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia e a plataforma Amazonia Live, promovida pelo Rock in Rio, é mais uma demonstração da nova página que estamos escrevendo, com diferentes atores sociais, unidos pela recuperação da floresta Amazônica. ", disse o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho.
"A Amazônia desempenha um papel crítico na regulação climática global, bem como na prosperidade ambiental e econômica da região, e abriga a maior biodiversidade do planeta", disse Naoko Ishii, CEO e presidente do GEF. "Estamos nos unindo para uma abordagem integrada e coordenada e para o gerenciamento sustentável de uma parcela significativa do bioma da Amazônia", afirmou.
"As mudanças climáticas são uma forte ameaça para o desenvolvimento global. Com o Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, o Banco Mundial ajuda o Brasil a demonstrar que é possível preservar a floresta, mitigar os impactos das mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, fortalecer as comunidades locais. A parceria com o Amazonia Live nos permite compartilhar essas boas práticas com um público ainda maior. ", disse Martin Raiser, diretor do Banco Mundial para o Brasil.
"Para o Funbio, foi uma ótima experiência participar da primeira etapa do Amazonia Live, em parceria com o Instituto Socioambiental. Em 21 anos, apoiamos alguns dos mais importantes projetos na Amazônia, entre eles o Programa ARPA, a maior iniciativa de proteção de florestas tropicais do mundo. O ARPA é hoje referência e modelo para outros países da América Latina"., disse Rosa Lemos de Sá, secretária-geral do Funbio.
"Estamos muito confiantes de que esse esforço vai dar resultado. Nós do ISA estamos promovendo, junto com a Rede de Sementes do Xingu, o plantio de 1,5 milhões de árvores em áreas degradadas nas bacias dos rios Xingu e Araguaia. Esse é o nosso compromisso e estamos prontos para ampliá-lo", afirma Adriana Ramos, coordenadora do Instituto Socioambiental (ISA).
"A Amazônia é nosso maior patrimônio e vital para o bem-estar das pessoas em nosso planeta. Não temos mais tempo e o momento agora é de agirmos juntos para reverter o histórico de destruição na região, escrevendo um novo capítulo para a Amazônia no Brasil" disse Rodrigo Medeiros, Vice-Presidente da CI-Brasil. "A tarefa é desafiadora, mas é trabalhando no espírito da parceria e de maneira bem articulada, como estamos fazendo nessa iniciativa, que alcançaremos êxito".
"Pela primeira vez estamos adotando globalmente uma mesma causa que será promovida em todos os países onde o Rock in Rio está e se estenderá por várias edições do evento. Com esta ação, vamos chamar a atenção do mundo inteiro para um problema urgente e mostrar que é possível plantar, sobretudo, esperança. Começamos com 1 milhão de árvores, hoje almejamos 73 milhões. Essa parceria entre o Amazonia Live e o projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia mostra que sonhar vale a pena, que cada um pode fazer a sua parte e, juntos, fazemos a diferença", disse Roberto Medina, presidente do Rock in Rio.
Contatos
Amazonia Live (Rock in Rio)
Fabiana Guimaraes (21) 3461-4616 ramal 187/ 98818-4845, fabiana.guimaraes@approach.com.br
Conservação Internacional Brasil
Priscila Steffen (21) 99032-5690, psteffen@conservation.org
Banco Mundial
Julia Segatto (61) 3329-1050, jsegatto@worldbank.org
Funbio
Helio Hara (21) 2123 5356, helio.hara@funbio.org.br
Instituto Socioambiental
Bruno Weis 11 35158954
Global Environment Facility (Washington)
Christian Hofer +1 202 458 0936, chofer@thegef.org
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- EQUIPE DE COMUNICAÇÃO - aslcomunicacaobr@conservation.org
- GERAL - aslbr@conservation.org
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