[CI-Brasil na COPClima] Conservação Internacional e Governo do Amapá assinam acordo para fortalecer a Bioeconomia no estado

Parceria pretende mapear oportunidades para fortalecimento das cadeias produtivas locais, como a do açaí e do setor florestal. 

Baku, 15 de novembro - Durante a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), realizada no Azerbaijão, o Governo do Amapá e a Conservação Internacional (CI-Brasil) firmaram um acordo de cooperação técnica com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do Plano Estadual de Apoio à Sociobioeconomia do estado. A parceria, assinada pela secretária de Estado do Meio Ambiente, Taísa Mendonça, e pelo vice-presidente da CI-Brasil, Mauricio Bianco, visa promover a sustentabilidade socioambiental e o fortalecimento das cadeias produtivas locais, como as dos setores de açaí e florestal. 

O projeto contempla um mapeamento do mercado de produtos de uso sustentável, com foco na identificação de oportunidades para ampliar o acesso dos produtores locais aos mercados nacional e internacional. A ação está alinhada com a estratégia do estado para a promoção de uma bioeconomia que visa equilibrar a conservação ambiental, com o desenvolvimento econômico e social. 

Mauricio Bianco, destacou a importância da bioeconomia para o Amapá, mencionando o potencial das atividades como a produção de cacau, açaí e o turismo sustentável. "A bioeconomia do Amapá não só contribui para a conservação da natureza, mas também é uma fonte de benefícios sociais e econômicos para a população", afirmou. 

Para a Secretária do Meio Ambiente, Taísa Mendonça, a assinatura do acordo também marca um passo importante na agenda de sustentabilidade do estado, alinhando-se com os compromissos globais para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. "O Estado do Amapá já tem um resultado positivo da COP, que é a assinatura desse acordo, que fortalece o apoio que a Conservação Internacional nos dá há muitos anos. Esse acordo nos permite avançar na implementação das políticas de conservação, que considerem os nossos índices ambientais, mas também olha para o lado social e econômico", afirmou. 

O plano de sociobioeconomia, apoiado pela parceria, está sendo desenvolvido por meio de um esforço conjunto entre dez órgãos estaduais, e será um dos destaques na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém, no Pará, em 2025.