[CI-Brasil na COPClima]Por um caminho ambicioso: painel sobre financiamento de soluções para o clima e biodiversidade é realizado na COP29

Em Baku, Conservação Internacional destacou a importância da restauração na recuperação de ecossistemas da Amazônia 

 
Baku, 13 de novembro - O painel “Um Caminho para Ações Ambiciosas em Biodiversidade e Clima”, realizado durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, abordou os desafios e soluções financeiras para a preservação da biodiversidade e combate às mudanças climáticas, com foco especial na Amazônia. O evento foi promovido pelo KfW Bank e ocorreu na Blue Zone, no Pavilhão da We Mean Business Coalition. A sessão de abertura contou com as palavras de Jochen Flasbarth, Secretário de Estado no Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha. A moderação do painel ficou a cargo de Patricia Zurita, Chef Executiva de Estratégia da Conservação Internacional. Os participantes do painel incluíram Ana Toni, Secretária Nacional de Mudanças Climáticas do Brasil (a confirmar), Stefan Wintels, CEO do KfW, Nabil Moura Kadri, Chefe de Meio Ambiente e Fundo Amazônia do BNDES, e Ellen Jackowski, Diretora de Sustentabilidade da Mastercard, representando a Priceless Planet Coalition.  

Em sua fala inicial, Zurita destacou a importância da restauração como parte essencial da solução para os desafios climáticos. Durante o painel, foi enfatizado o papel das florestas tropicais, especialmente a Amazônia, no combate às mudanças climáticas e na conservação da biodiversidade. 

Nabil Moura Kadri, superintendente da Área de Meio Ambiente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), compartilhou informações sobre os principais instrumentos financeiros do banco para a restauração florestal, como o Fundo Amazônia e o Fundo Floresta Viva. Ele reforçou o potencial da restauração para transformar áreas impactadas pelo desmatamento em regiões de recuperação ecológica. "O projeto Restaura Amazônia, por exemplo, tem o potencial de transformar o arco do desmatamento no arco da restauração”, afirmou Kadri. A Conservação Internacional (CI-Brasil) é uma das parceiras responsáveis pela execução da restauração de 5 mil hectares ao longo de sete anos, beneficiando mais de 2 mil pessoas no Pará e Maranhão. Como executora do projeto Restaura Amazônia, a CI-Brasil será responsável pela seleção e implementação de projetos de restauração em Unidades de Conservação, assentamentos rurais, de agricultura familiar, territórios indígenas e quilombolas nesses dois estados.