#G20 – Oceanos em foco: Conservação Internacional participa do Oceans 20 durante o G20

O evento contou com a presença de diversos setores da sociedade, grupo divulgou documento com sete recomendações aos líderes do G20 

Rio de Janeiro, 19 de novembro - A Conservação Internacional (CI-Brasil) esteve presente no último sábado (16), no Museu do Amanhã, no evento de lançamento da publicação “Oceans Communiqué - Um Apelo à Liderança do G20”. O documento foi lançado pelo grupo de engajamento da sociedade civil sobre oceano, criado dentro do contexto do G20, para discutir e tomar decisões sobre as questões mais urgentes do planeta.  

O Oceans 20 foi formado para garantir que os oceanos se tornem uma prioridade nas discussões globais, alinhando-se aos compromissos do Acordo de Paris e às metas de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas. A CI-Brasil, em parceria com a equipe da Indonésia da Conservação Internacional, faz parte do grupo e trabalha para garantir que que a economia azul esteja alinhada à justiça azul, considerando os meios de subsistências e modos de vida das comunidades locais costeiras como uma seara a ser trabalhada e considerada nas ações que envolvem carbono azul. 

"Oceanos não são apenas uma fonte de recursos e biodiversidade, também são essenciais para a saúde do nosso planeta. É por isso que Oceans 20 é um passo fundamental para garantir a importância os oceanos para a agenda global, levando em consideração seu potencial para regulação do clima, segurança alimentar e para a economia de milhões de pessoas ao redor do mundo”, afirmou Renan Alves, gerente de projetos da CI-Brasil. 

Uma das principais demandas do Oceans 20 foi a implementação de políticas globais que promovam a gestão sustentável dos oceanos, com ênfase em iniciativas que combatam o uso irresponsável dos recursos marinhos. O documento lançado pelo grupo no último sábado, prevê sete recomendações aos líderes do G20 sendo elas: garantir oceanos limpos e saudáveis; expandir sistemas alimentares aquáticos sustentáveis; aumentar a energia eólica offshore; melhorar a governança marítima para um transporte sustentável; incentivar as finanças oceânicas; melhorar a segurança marítima; e fortalecer a coordenação global sobre os oceanos.