DECLARAÇÃO: Vice-presidente Sr. para Américas da Conservação Internacional sobre a Declaração dos Líderes do G20

novembro 18, 2024

ARLINGTON, Virgínia (18 de novembro de 2024) - Rachel Biderman, Chief Field Officer da Conservação Internacional e vice-presidente sênior da Divisão de Campo das Américas da organização, emitiu a seguinte declaração em resposta à última Declaração dos Líderes do G20. A Declaração foi realizada no Rio de Janeiro, Brasil, onde a cúpula do G20 foi aberta na segunda-feira.

Biderman disse:

“A declaração desta semana do G20 no Rio de Janeiro é uma demonstração de força das maiores economias do mundo, reforçando a necessidade de ações abrangentes e imediatas sobre inclusão social, desenvolvimento sustentável, clima e biodiversidade. A mensagem é clara: não há espaço para negligência de má-fé ou ações pela metade quando se trata de investir em nosso planeta.

“Os líderes enfatizaram a urgência de interromper e reverter o desmatamento por meio da mobilização de fundos e do aumento significativo do financiamento climático - de bilhões para trilhões -de todas as fontes, com apoio direto aos povos indígenas e às comunidades locais. Eles pediram o fortalecimento da bioeconomia para promover o crescimento econômico sustentável, aumento da colaboração internacional para proteger nossos oceanos e acelerar uma transição econômica que recompense a proteção ambiental em vez da destruição. Os líderes também reconheceram a liderança do Brasil na criação do Tropical Forest Forever Facility (TFFF), destacando-o como uma ferramenta inovadora para a conservação das florestas.

“Essas afirmações oportunas são encorajadoras, em um momento em que os negociadores da COP29 trabalham para estabelecer uma nova meta coletiva quantificada para o financiamento climático. No entanto, os líderes perderam uma oportunidade crucial de reforçar a importância da eliminação gradual dos combustíveis fósseis, um compromisso com o qual todos os países concordaram na COP28. 

“Embora não possamos apostar nosso futuro no imprevisível consenso político, também não podemos negligenciar sua importância. Esta declaração é uma prova da capacidade de liderança do Brasil e esperamos que sirva como um prenúncio do que está por vir. A COP30 do próximo ano no Brasil é um ponto de inflexão para a natureza e para os bilhões de pessoas que dependem dela, e temos muita fé na capacidade do governo brasileiro de ajudar a centralizar novamente a natureza e os meios de subsistência na agenda global.”

 

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