Ritmo de extinção de espécies é pelo menos 1.000 vezes maior do que as taxas históricas

A Terra sempre presenciou a extinção de espécies, mas a maneira como estamos transformando o planeta acelerou em mais de 1.000 vezes esse processo. Estamos perdendo espécies antes mesmo de conhecê-las melhor. Seja pela degradação dos ambientes, pela exploração econômica indiscriminada, pela introdução de espécies exóticas, ou diversos outros fatores, a realidade é que estamos comprometendo a sobrevivência de diversas outras espécies no planeta.

9 dos 10 anos mais quentes já registrados ocorreram após o ano 2000

Cada uma das três últimas décadas foi sucessivamente a mais quente desde 1850 (quando começamos a medir a temperatura de modo confiável). A ciência não tem dúvidas que esse aquecimento é decorrente da ação humana - principalmente causado pela queima de combustíveis fósseis. A concentração de gases de efeito estufa na atmosfera continua subindo sem parar. As consequências do aumento global de temperatura já começam a ser sentidas, como o aumento do nível do mar e a maior frequência de eventos climáticos extremos. Caso não se consiga reverter as tendências atuais, a perspectiva é de impactos significativos sobre a biodiversidade e os assentamentos humanos, com consequências imprevisíveis no longo prazo.

A produção de alimentos terá que crescer 60% até 2050

Alimentar uma população crescente é um dos grandes desafios da atualidade. Estimativas apontam para uma população global de 9,7 bilhões em 2050 - ou seja, mais habitantes para alimentar com comida produzida em terras aráveis cada vez mais escassas e ameaçadas por erosão de solos, falta de água e de polinizadores, por exemplo. Além disso, a segurança alimentar não é só uma questão de quantidade, mas também de qualidade da comida - de um lado temos um contingente de 800 milhões de pessoas sofrendo de fome diariamente e de outro temos uma epidemia global de distúrbios de saúde ligados à dieta moderna ocidental, como a obesidade, diabetes e doenças coronárias.