Conquistas de 2019

 

 

3 MIL HECTARES DE FLORESTA

foram restaurados na Amazônia. Até 2023, serão restaurados 30 mil hectares.

 

 

Com suporte de tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono, no Tocantins

1.7 mil hectares de solo degradado em recuperação

por meio do projeto Parceria para o  Bom Desenvolvimento.

 

 

Mais de 

10 milhões de hectares

de floresta estão sendo conservados por meio do apoio à consolidação de Unidades de Conservação e Terras Indígenas.

 

 

Em parceria com a Agropalma, a Conservação Internacional monitora a biodiversidade no centro de endemismo de Belém. Já foram registradas

1.029 espécies

no local, sendo 669 de vertebrados e 360 invertebrados.  Cerca de 40 espécies estão ameaçadas na região.

 

 

 



ESTRATÉGIA CRUZEIRO DO SUL

© Flavio Forner

NATUREZA PARA O CLIMA

3 mil hectares de área degradada em restauração, 7,5 milhões de árvores em processo de restauração, 501 mil toneladas de CO2 em processo de remoção da atmosfera.

 

© Cristina Mittermeier/sealegacy

CONSERVAÇÃO DOS OCEANOS EM GRANDE ESCALA

As regiões pesqueiras de Canavieiras, no Estado da Bahia, e de Araruama, no Estado do Rio de Janeiro, já aplicam a metodologia chamada “Projetos de Melhoria das Pescarias Comunitárias (CFIP)”, três associações pesqueiras estão em treinamento e recebem apoio para desenvolverem seus planos de negócios.

 

© Enrico Marcovaldi

PAISAGENS TERRESTRES E MARINHAS SUSTENTÁVEIS

Implantação de corredor da biodiversidade para conservar o capital natural e garantir os fluxos genéticos entre os biomas Cerrado e Amazônia, em 73 milhões de hectares na região do Matopiba.

 

© Conservation international

INOVAÇÃO EM CIÊNCIA E FINANÇAS

Aplicação do Índice de Saúde da Água na bacia do Rio Guandu, no RJ. A iniciativa, em parceria com a AGEVAP, o Comitê Guandu e apoio do MPFRJ e da Firjan-RJ, resultou em um diagnóstico que permite que gestores e atores interessados conheçam aspectos críticos dos ecossistemas na bacia do Guandu.

 

VISÃO DE FUTURO

 

Estamos vivendo desafios sanitários, sociais, econômicos e ambientais sem precedentes, acompanhados do aprendizado para um “novo normal”, que ainda não está definido como vai se apresentar. Mais do que nunca, o futuro incerto pode trazer insegurança, mas também a oportunidade e a responsabilidade da construção de um “normal” mais justo e sustentável. 

Essa construção, que deve ser coletiva, envolvendo todos os atores da sociedade, passa necessariamente por priorizarmos o bem-estar das pessoas e proteger o meio que nos cerca, a natureza. Afinal, o Planeta Terra é a nossa única casa. O alicerce dessa construção deverá ser composto por atitudes concretas de diversas dimensões – desde o consumo de produtos que mantenham a floresta em pé e os oceanos saudáveis, e que valorizem os produtores, até o menor impacto na pegada de carbono. É necessária a melhor distribuição de recursos com justiça social, sem perder o foco da justiça ambiental, ou seja, que nenhum grupo de pessoas arque desproporcionalmente com as consequências ambientais negativas advindas da crise climática atual. 

Este pode e deve ser um rico aprendizado rumo a um planeta sustentável, onde o verdadeiro desenvolvimento requer tanto a conservação da natureza como o desenvolvimento socioeconômico. Ambos são complementares e devem reger o caminho para o futuro de uma sociedade mais próspera. 

Na CI-Brasil, concentraremos nossos esforços, por meio do imprescindível apoio de nossos parceiros, na conservação da Amazônia como principal território de transformação. Estamos investindo a maior parte de nossos recursos no desenvolvimento e fortalecimento de cadeias produtivas neste bioma, bem como no apoio aos planos de vida dos povos tradicionais, os verdadeiros guardiões da floresta. Seguiremos focados na restauração florestal na Amazônia para evitar o ponto de inflexão do bioma, quando a maior floresta tropical do planeta poderá não se regenerar ao atingir 20-25% de perda florestal. Junto a outras organizações ambientais, empresas e governos, buscaremos soluções para aumentar a escala da restauração, por meio da regeneração de ecossistemas críticos e apoio ao desenvolvimento das pessoas que vivem da floresta. 

Através da abordagem de paisagens sustentáveis, manteremos esforços em territórios como Abrolhos Terra e Mar para demonstrar que é possível conciliar conservação e restauração dos remanescentes da Mata Atlântica com o turismo sustentável e com a pesca artesanal. Desta forma, os ecossistemas costeiros e marinhos continuarão provendo alimento e bem-estar para as pessoas que ali vivem e os que visitam a região. A produção de alimentos de forma segura e sustentável - tanto produtos da sociobiodiversidade como as commodities agrícolas - deverá fortalecer a bioeconomia, eixo prioritário para a CI-Brasil em suas ações na Amazônia e no Cerrado. 

Em relação aos oceanos, continuaremos apoiando a consolidação de grandes áreas marinhas protegidas no país, de forma que a governança destas seja um instrumento para o equilíbrio saudável de proteção, pesquisa científica e desenvolvimento. 

A CI-Brasil persistirá em seus programas com visão de longo prazo para alcançar as metas da estratégia Cruzeiro do Sul. Por meio das prioridades estratégicas da Natureza para o Clima, Conservação dos Oceanos em Grande Escala, Paisagens Terrestres e Marinhas Sustentáveis e Inovação em Ciência e Finanças traremos impactos concretos para atingirmos os objetivos dos acordos globais que visam, em última instância, a conservação da biodiversidade e seu uso sustentável, assim como o bem-estar da humanidade.

 

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