DOCUMENTOS DO PROJETO
A restauração de paisagens oferece benefícios socioambientais como conservação da biodiversidade, melhoria dos recursos hídricos, redução da erosão do solo, melhoria da qualidade do microclima, remoção de dióxido de carbono e geração de empregos e renda. Com o objetivo de maximizar esses resultados na região amazônica, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou o programa Restaura Amazônia.
A iniciativa, realizada em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e financiada com recursos do Fundo Amazônia e da Petrobras, visa restaurar 15 mil hectares de vegetação nativa nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Maranhão. O foco de atuação é em áreas estratégicas, como o Arco do Desmatamento, visando transformá-lo em um Arco da Restauração.
A Conservação Internacional (CI-Brasil) é uma das organizações parceiras da iniciativa e irá coordenar os esforços de restauração nos estados do Pará e Maranhão.
OBJETIVOS
Promover a restauração de 5 mil hectares com espécies nativas e/ou sistemas agroflorestais
Divulgar, articular e engajar atores para viabilizar esse processo
Fortalecer a cadeia da restauração na região
Monitorar com transparência a restauração e impactos socioambientais
ONDE SERÁ FEITA A RESTAURAÇÃO?
Áreas degradas em Unidades de Conservação (UC) e seus arredores, desde que sejam Unidades de Conservação; Terras Indígenas, Territórios Quilombolas e de outras comunidades tradicionais; áreas públicas não destinadas ou áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL) em Assentamentos da Reforma Agrária e imóveis rurais com até quatro módulos fiscais.
IMPACTO ESPERADO
549 mil toneladas de CO2 removidos da atmosfera
Até 2,5 mil pessoas beneficiadas
Contenção do desmatamento e conservação da biodiversidade em áreas prioritárias
Contribuição para a meta de restauração prevista no Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg)